quarta-feira, 11 de julho de 2012

OU ISTO OU AQUILO




Deus do céu... Por que é que o ser tem que ser tão complicado?
Mesmo sob aparência simplista:
Doce ou azedo
Bom ou mau
Rico ou pobre
Corta-goela ou fura-nuca...

Jesus meu... Qual a razão dos extremos?
Na aparente simplicidade, o simulacro, o engano facilitado:
Quente ou frio
Céu ou inferno
Amor ou ódio...

Mas em todos os extremos, a presença marcante da dor.
Em cada separação, uma oportunidade abandonada.
Em cada rótulo, uma corrente.
Sobre cada cabeça, uma sentença.

Se no meio do caminho, talvez colocada por Confúcio, havia uma pedra...
E o poeta nela fixou sua atenção
Sua criatividade
Seu cuidado...

Por quê não brincar de amarelinha nos caminhos e entrelinhas?

No radical sem razão
Na razão sem paixão
No conluio de poder
Fazer:
O brincar, o sorrir e o crescer.

Escolher caminhar.


Izaída Stela do Carmo Ornelas



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