Não
devemos – e não podemos mais – lutar enquanto minorias.
Direitos
das mulheres, dos negros, dos gays, dos índios... Tudo recortado, não funciona.
Fraciona o poder. E isso é tudo o que o capitalismo/materialismo quer. A
divisão de trabalho é lucro desde sempre; a divisão do trabalho revolucionário
continua sendo lucro...
Até
hoje é difícil compreendermos a lição das varas que, juntas, não podem ser
quebradas. E também aprender que somos iguais, mesmo separados por aparências:
somos HUMANOS.
Injúria
racial, delito sexual, homofobia, bullying... Muitos nomes para o mesmo crime:
desrespeito. Muitas consequências para as mesmas causas: orgulho, prepotência,
inveja, cobiça...
É
crime contra o humano qualquer desrespeito à materialidade ou à espiritualidade
deste.
Estamos,
na verdade, falando de RESPEITO. Ou melhor, da falta dele. Com ele não são necessárias
leis específicas, dividindo, mas ações que unam a sociedade em torno de algo
maior que essa coleção de picuinhas e grupinhos fechados em si, com a voz
sufocada.
Se
é crime o racismo, por analogia, entendem-se como crimes equivalentes o deboche
religioso, a ditadura da magreza, o machismo das propagandas de cerveja, a
homofobia, as piadas de louras, a discriminação contra os nordestinos... A
lista é grande.
Aqui
um aparte: não se trata de exageros. Senão, do jeito que vai a coisa, a
Sociedade das Lombrigas vai eleger seu representante no Legislativo e aprovar
uma Lei contra os vermífugos, porque as lombrigas têm direito à vida. Tá rindo?
Vai ver o Filme Sete anos no Tibet,
com Brad Pitt, e depois me conta... O povo de lá respeita as minhocas! Juro!
Vai conferir e depois comenta aqui.
Continuando
nosso assunto... Há pessoas com pobrefobia. Fazer o quê? Ainda não tem
“enquadramento” legal pra esse tipo de preconceito. Será que dá cadeia? Cometemos
crimes velados, sem punição legal/material. E a punição espiritual? Nem queiram
saber. Melhor tentar corrigir, unir e evoluir!
Brincadeiras
à parte, o caso é sério. Precisamos nos unir e brigar pela causa ÚNICA do
RESPEITO. Não é mais tempo do Orgulho Gay, do Cangaço de Lampião, do Black
Power ou do Women’Lib. É tempo do ORGULHO HUMANO.
Não
estamos juntos, aqui e agora, por acaso.
Vamos
pensar nisso = Fé.
Agir
nisso = Obras.
Viver
isso = Amor.
Feliz
Natal! Mais feliz 2015!!!
Izaída
Stela do Carmo Ornelas