segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

RESPEITAR É PODER





Não devemos – e não podemos mais – lutar enquanto minorias.
Direitos das mulheres, dos negros, dos gays, dos índios... Tudo recortado, não funciona. Fraciona o poder. E isso é tudo o que o capitalismo/materialismo quer. A divisão de trabalho é lucro desde sempre; a divisão do trabalho revolucionário continua sendo lucro...
Até hoje é difícil compreendermos a lição das varas que, juntas, não podem ser quebradas. E também aprender que somos iguais, mesmo separados por aparências: somos HUMANOS.
Injúria racial, delito sexual, homofobia, bullying... Muitos nomes para o mesmo crime: desrespeito. Muitas consequências para as mesmas causas: orgulho, prepotência, inveja, cobiça...
É crime contra o humano qualquer desrespeito à materialidade ou à espiritualidade deste.
Estamos, na verdade, falando de RESPEITO. Ou melhor, da falta dele. Com ele não são necessárias leis específicas, dividindo, mas ações que unam a sociedade em torno de algo maior que essa coleção de picuinhas e grupinhos fechados em si, com a voz sufocada.
Se é crime o racismo, por analogia, entendem-se como crimes equivalentes o deboche religioso, a ditadura da magreza, o machismo das propagandas de cerveja, a homofobia, as piadas de louras, a discriminação contra os nordestinos... A lista é grande.
Aqui um aparte: não se trata de exageros. Senão, do jeito que vai a coisa, a Sociedade das Lombrigas vai eleger seu representante no Legislativo e aprovar uma Lei contra os vermífugos, porque as lombrigas têm direito à vida. Tá rindo? Vai ver o Filme Sete anos no Tibet, com Brad Pitt, e depois me conta... O povo de lá respeita as minhocas! Juro! Vai conferir e depois comenta aqui.
Continuando nosso assunto... Há pessoas com pobrefobia. Fazer o quê? Ainda não tem “enquadramento” legal pra esse tipo de preconceito. Será que dá cadeia? Cometemos crimes velados, sem punição legal/material. E a punição espiritual? Nem queiram saber. Melhor tentar corrigir, unir e evoluir!
Brincadeiras à parte, o caso é sério. Precisamos nos unir e brigar pela causa ÚNICA do RESPEITO. Não é mais tempo do Orgulho Gay, do Cangaço de Lampião, do Black Power ou do Women’Lib. É tempo do ORGULHO HUMANO.
Não estamos juntos, aqui e agora, por acaso.

Vamos pensar nisso = Fé.
Agir nisso = Obras.
Viver isso = Amor.

Feliz Natal! Mais feliz 2015!!!



Izaída Stela do Carmo Ornelas




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