Bom
que chegaram as eleições. Agradeço aos amigos do facebook pelas diversas
publicações eleitoreiras que inundaram as páginas virtuais. Aprendi muito. Sei
que, inevitavelmente, alguma distância se formou entre alguns de nós, mas é
temporário. Estaremos distantes apenas no espaço até que o aprendizado e a Lei
do Progresso estejam em plenitude.
Após
o pleito, eleitos e preteridos, juntamente com seus cabos eleitorais de fibra
ótica, bem que poderiam abandonar seus debates um pouquinho pra juntarem
sugestões de melhorias para serem usadas por todos. Me confesso cansada de ver
tanta agressão, tanta baixaria; de ver tantos conceitos bons que eu tinha, a
respeito da mentalidade “facemigos”, indo pelo ralo. Vai passar.
Além
do mais, democracia é respeito. Nunca foi imposição ou agressão. No sentido de
contribuir para uma melhoria do processo eleitoral, gostaria de contar como se
dá uma votação para a escolha de dirigentes e representantes entre nós,
espíritas. Em primeiro lugar, todo aquele que quer ter o direito de votar, tem o
dever de aceitar receber votos. Em outras palavras, só quem vota pode ser
votado. E o eleito não tem o direito de declinar, de negar exercer o eventual
cargo. Os eleitos não podem receber pagamento nenhum pela atividade exercida.
Ou seja, assume trabalho extra pra ser executado em horas vagas. Justíssimo. Só
posso entrar na chuva, se estiver disposta a me molhar. E de graça!
Bom
seria se fosse assim... Mas enquanto não é, vamos procurar pesquisar a ficha
moral dos candidatos e também analisar a conduta daqueles que os apóiam em
nossa cidade. Não vale votar num candidato que vai garantir que as raposas,
todas conhecidas, tenham acesso facilitado ao galinheiro dos nossos impostos...
Vamos
pensar nisso e votar naqueles em quem a gente confia – cegamente - entregar a
chave de nossa casa e o cuidado de nossos filhos. Afinal de contas, é isso
mesmo que está em jogo!
Izaida
Stela do Carmo Ornelas