quarta-feira, 30 de março de 2011

CULTIVAR A PAZ INTERIOR PARA MELHOR ENTENDERMOS O NOSSO PRÓPRIO MUNDO




Recebi nova reflexão da amiga Maria de Lourdes Siqueira da Silva, um grande talento de Divino. Fico muito feliz em compartilhar com vocês:



É difícil acreditar, mas é preciso mergulhar num mundo desconhecido para melhor entendermos nosso próprio mundo.
Simplificar a nossa vida.
Cultivar a pureza de nosso coração.
Pedir ajuda.
A paz é uma conquista daqueles que se amam.
Ao entrar no local de trabalho, faça uma oração em silêncio e cumprimenta a todos com alegria.
Sorria mais, relaxe, busque um cantinho dentro de você, porque não á somente o dinheiro que faz alguém feliz. O sorriso é o afeto sublime da própria alma que na manã renascente é também um sorriso de Deus.
O amor que devemos ter para com os nossos semelhantes nos encanta, suaviza a nossa alma e nos leva ao encontro do Criador.
É preciso que coloquemos filtros em nossa vida e ao recebermos as notícias de violências, de pessoas que maltratam seus filhos, notícias de sequestros, mulheres que são espancadas e mortas por seus esposos... Ao receber as notícias – sejam elas quais forem – analisar e rapidamente descartar o que não for realmente importante para nossa caminhada.
No mundo em que vivemos nós encontramos muitos obstáculos; devemos ter fé, que é a mais sublime das virtudes. Mesmo durante as piores tempestades, é preciso cultivar a paz em todos os lugares em que estivermos presentes.
Não devemos manifestar em nosso rosto o espelho daquilo que dia a dia nos consome, mas ser pacientes e sofrer com calma, numa oferta de amor ao Santo Deus.
Cultivar a paz interior é o primeiro passo para promover a paz mundial.

Maria de Lourdes Siqueira da Silva.  

domingo, 13 de março de 2011

SANTA PICUINHA!





As picuinhas continuam.


Infelizmente.

O piso da Matriz foi destruído. Ao lado da notícia, as pessoas se preparam para exercer o que pode haver de pior nelas: sua arrogância e sua ignorância.

Não vou comentar a atitude do padre, porque já me sinto exausta de tanta especulação. Como já comentei no site do jornal Impacto, gostaria mesmo de saber o que é que Jesus achou disso...

Meu primeiro pensamento, quando vi as fotos do piso quebrado, foi imaginar o amigo Padre Jaime Moratinos entrando naquela Igreja toda quebrada... Ele que era conhecido por pilotar sua rural velha e falar com sotaque espanhol carregado... Ele que cultivava diversos vasos de plantas pra enfeitar a Igreja no casamento de pessoas que não tinham como contratar serviços de decoração... Ele que, já em Sepetiba, saía pela praia “arrecadando” vasilhas utilizadas em despachos de macumba, lavava, vendia no bazar e distribuia o dinheiro aos pobres...

Saudades de um tempo sem tantas picuinhas. Saudades de Padre Levy, sempre bonachão, de Padre Moreira e sua empatia com os jovens. Passado. Esse tempo “não volta mais”.

Mas ainda tem muita gente de atitude povoando nosso presente, sonhando e construindo um futuro mais solidário. Mesmo que a duras penas.

Nesse sentido, vou cumprimentar mulheres corajosas: Andréia Medeiros, que está cumprindo com louvor sua função de defensora do patrimônio histórico; Zilda Amélia Rocha, cuja família está inserida no coração e na história de Divino há muito; Dra. Jaqueliny, que não se omitiu na promoção do esclarecimento. Meninas, o nome – corajoso - de vocês fará orgulho em seus netos!

Triste foi saber que as duas primeiras vêm sendo execradas por algumas pessoas da comunidade. Que coisa feia! Pior ainda que as pessoas que as condenam são as mesmas que não se condenam... Têm suas dívidas ocultas e seus interesses escusos muito bem dissimulados. Talvez pensem alguma coisa com alguma clareza, mas para essas pessoas é mais fácil não pensar, não ter opinião e sair por aí apontando o dedo...

Por que não fazem o mesmo com a promotora? Por que não a procuram, como fazem com as outras? Porque é mais fácil atacar quem não tem defesas. Ô povo covarde! Se o caso se desse com um pastor, será que se portariam e que agiriam da mesma maneira???

Ah! Com esse tipo de gente aprendemos que são vários pesos e várias medidas. Que se assumam! Que parem de agredir!

De resto, vamos deixar de lado a hipocrisia!

Deus é único, embora se expresse em formas e nomes diversos. Pessoas são pessoas. Ponto. Quando um padre (pastor, monge, etc) excede o limite de velocidade, ele é multado, como qualquer outro cidadão. O que quero dizer é que ele, na esfera jurídica, é um cidadão como todos: paga impostos, multas, responde por direitos e deveres comuns. No âmbito espiritual, marcado pela grande responsabilidade que ele carrega, ele é tão filho de Deus como todos: nosso irmão, assim como Jesus. Não vejo, assim, sensacionalismo em convidar um representante religioso a depor. No caso de Divino, não acredito que nenhum policial tenha agido com falta de respeito. Na verdade, a polícia está cumprindo seu papel, executando ordens previstas em um código, em uma Constituição.

Exercício de opinião e de dever – dentro dos ditames do respeito – é pleno direito de todos. Não a agressão. Não a futrica. Não a intriga.

Felizmente, nem tudo é sordidez. Tem muita gente mostrando que o exercício democrático da opinião é prazeroso, é um diálogo produtivo, aberto ao outro. Me orgulha ver pessoas expressando opiniões diversas de forma respeitosa. Tanto contra, quanto a favor. Parabéns a quem mostra sua face e seu apoio ao padre: Deceles, Luzia, Laura, entre outras. Aliás, senti falta de comentários, nos sites dos jornais, dos padres divinenses e também dos que já atuaram aqui...

Que Deus ilumine a todos os que se escondem atrás de pseudônimos, de iniciais, de codinomes medievais. Porque esses se escondem de si mesmos, afinal.



Izaída Stela do Carmo Ornelas

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