domingo, 29 de junho de 2014

A VERDADE DE CADA UM




Estamos num tempo de muitas indagações. Vivemos e convivemos com perguntas e respostas. E nossas respostas são, em grande parte, omissas ou medíocres. Mas qual seriam as respostas eficientes para nosso crescimento (moral, socioeconômico, pleno)?
Geralmente fazemos as interações erradas, nas quais nossa verdade aparece em plenitude.
Quando ouvimos que “Fulano foi operado”, na maioria das vezes, indagamos “de quê?”, quando a pergunta correta seria “como ele está?”. Vivemos especulando a vida do outro ou procurando agregar valores anos mesmos e à sociedade em que atuamos?
Em simples contatos com os outros, cotidianamente, demonstramos o quanto somos ainda atrasados e, por outro lado, o quanto ainda podemos melhorar. Isso mesmo: PODEMOS melhorar, se QUISERMOS.
Suponhamos que eu estivesse capinando o meio-fio em frente a minha casa, passasse determinada autoridade e gracejasse, perguntando "você está trabalhando na Prefeitura?"... Seria uma ação correta essa autoridade perguntar-se como poderia fazer para evitar que uma pessoa de “segunda idade” tivesse esse trabalho, afinal, a obrigação de promover essa ação não é minha... Mas não me custa nada – e ainda me ajuda a gastar algumas calorias! Antes que as más línguas se adiantem, deixo claro que este foi só um exemplo, um fato que inventei para ilustrar a ideia.
O que fazemos com as informações que nos chegam? Futrica? Maledicência? Bases para melhoria? Lições? Depende do modo que ESCOLHERMOS.

Existe uma reflexão na internet que sintetiza o que estou aqui tentando explicar, ela fala em reagir como Jesus.


A verdade de cada um é, afinal, um pequeno pedaço da colcha de retalhos que é nossa comunidade.
Que seja da melhor qualidade possível.

Izaida Stela do Carmo Ornelas



domingo, 8 de junho de 2014

EM TUDO, UM PROPÓSITO





Acredito que tudo o que nos acontece tem um propósito divino. O problema é descobrirmos qual é esse objetivo! Estou há uma semana matutando...
Na sexta-feira, 30 de maio, pela manhã, fui ao pronto socorro municipal com o ouvido entupido. Sempre fui muito bem atendida lá. Entretanto, naquele dia, eram quase nove horas da manhã e o médico ainda não tinha chegado! Mas tinha testemunhas! Tinha gente esperando desde as sete horas. Inútil insistir. Na volta para casa, vejo que uma jovem havia se acidentado de moto, no morro do sabão. Me solidarizei: - Tadinha dela, se precisasse de atendimento!!!
Trabalhei o dia inteiro com aquele incômodo terrível (tenho que trabalhar pra cumprir minhas obrigações e pagar meus impostos!) e retornei ao PAM às sete da noite. Tinha médico, enfim! A história segue... Mas não sei ainda qual o propósito Divino, que lição o Mestre deseja que eu aprenda com isso!
Fui diagnosticada com infecção nos dois ouvidos, com prescrição de dois antibióticos fortes: amoxicilina 500 mg e otosynalar. Passei o sábado – meu aniversário – brindando remédios, cheia de esperanças de cura. Domingo, segunda e terça não me trouxeram nenhuma melhora. Surda, lerda, incomodada. Preocupada, busquei um especialista em Carangola, que me fez uma lavagem, retirou cerume e me deixou curada! Que alívio! Era cera! Alimentada por antibióticos!
Estou intrigada: - Será que é tão difícil assim diferenciar o que é lesão por infecção e o que é cerume? - Se sou uma porca e não lavo bem meus ouvidos, pode ser... Mas o certo é que sou uma palhaça, porque pago meus impostos em dia, tendo que me sujeitar a uma situação dessas! Infelizmente, não sou palhaça sozinha. A situação é grave e o povo sofre.
Caso a intenção lá do Alto seja a divulgação do acontecido, para que sejam tomadas providências por parte das autoridades cabíveis, aqui se cumpre.
Se, por outro lado, os responsáveis resolverem “lavar as mãos”, peço a Jesus que não me deixe nunca dizer “eu avisei!”, porque pode ser tarde demais. Pode custar uma vida!


Izaida Stela do Carmo Ornelas



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