Vem alguém me dizer, por exemplo, que uma amiga minha afirmou que eu sou preguiçosa. Bom... Fecho os olhos e imagino aquela pessoa falando isso... As palavras cabem? As palavras encaixam naquele rosto amigo? A energia dessa declaração se assemelha à energia do que costumo ouvir dessa pessoa? Se alguma das respostas a essas perguntas foi “não”, esqueça o comentário! E se pelo menos uma das respostas for “sim” está aí uma boa oportunidade de ajudar, pois essas duas pessoas precisam de ajuda. Tanto quem fala, quanto quem “carrega” a futrica. Paciência.
Difícil também lidar com pessoas que vivem para a grande mentira que é a ambição. Aceitá-las como tal, quando nos são caras, dói muito. Entretanto, o desejo recorrente e/ou insistente que temos para que elas sejam diferentes atrasa tanto o nosso desenvolvimento, quanto o delas. Repito: o material disponível é o EU. Posso apenas colaborar, sutilmente oferecendo um conselho, um apoio. E preciso evitar que meu desencanto me afaste da possibilidade de servir, de ser útil. Afinal, Nada mais conta, quando se começa a contar...
Cabe equilibrar autoestima e humildade: não ser abalado por nada, mas estar sempre aberto a aprender com tudo.