A
aprovação do “Casamento Gay” pelos Estados Unidos gerou uma polêmica arco-íris
nas redes e rodas sociais. Parece mesmo o tempo dos corta-goelas “versus”
fura-nucas na política divinense. Êta povo que gosta de um cabo-de-guerra! Tem
que dividir e puxar... Sempre. E não se cansam!
Lembrei-me
de um acontecido, no tempo em que os animais falavam. Durante uma conversa
qualquer, uma amiga elogiou bastante determinada pessoa, dizendo que o(a)
considerava feito um(a) filho(a). Quando fui apresentada a esta pessoa, contei
que nossa amiga em comum o(a) havia elogiado muito, etc.. A reação da pessoa
foi dizer que gostava dela demais(sic), mas: “não tenho nada com os problemas
do filho dela, não”. Fui saber: o filho dela é homossexual. Fiquei pasma com
aquela resposta. Que decepção! Indignação também. Mas tudo bem... Tem sempre
esses que se dizem cristãos, mas não querem ser confundidos com outros filhos
do mesmo Pai. Paciência!
Quando
eu ia à missa, gostava quando o padre dizia: “não olheis os nossos pecados, mas
a fé que anima a vossa igreja.” E amei as declarações acolhedoras do Papa
Francisco em relação a mães solteiras, casais divorciados e homossexuais. Como
dizem lá no Facebook: “Esse Papa me representa!”
Para
quem está digladiando ideologias, um lembrete: a lei não obriga ninguém a se casar com outra pessoa do mesmo sexo.
Apenas permite. O Direito apenas reconhece o que de fato já existe muito antes
de Cristo... Se é certo ou errado, “não julgueis”. Vamos reconhecer primeiro a
trave de nossos olhos. Afinal, deve ser pior – aos olhos do Cara Lá de cima -
usar a língua pra criar discórdia do que usar partes alternativas pra criar
amor.
Para
essa pessoa tão “amiga”, fica a dica:
- Respeito – até – sua homofobia. Mas não admito –
jamais – sua ingratidão.
Izaida
Stela do Carmo Ornelas
PS
– Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é apenas
coincidência.