Empatia é a ferramenta que nos faz respeitosos e altruístas. Pensar no outro pode ser uma boa maneira de descansar de si. Esquecer nossas limitações, nossa mesquinhez.
Enquanto escrevo este texto, minha filha vem me chamar e eu paro o que estou fazendo para dar atenção a ela, sem ansiedade, sem dilemas. Trata-se de escolher e dar prioridade a uma postura respeitosa em relação ao outro.
Já devíamos ter transformado em hábito o ato de respeitar. Afinal, há mais de dois mil anos, Cristo nos vem indicando o caminho: “ao próximo como a ti mesmo”. Se acontece com os maus hábitos tornarem-se vícios, os bons hábitos também têm a faculdade de se tornarem corriqueiros. Empatia exercitada todos os dias se incorpora a nossa rotina e passa a ser utilizada de modo corriqueiro, assim como qualquer outra qualidade que desejemos desenvolver em nós.
Aí se tornará desnecessária a autovigilância permanente. Enquanto isso, um bom começo nos é sugerido:
"Quando sozinhos, vigiemos nossos pensamentos: em família, nosso gênio; em sociedade, nossa língua..." (Madame de Stael)
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