"Por duas esferas azuis
de entre pétalas de borboleta" (Ferreira Gullar)
um átomo cedeu-se a outro
numa calma manhã de chuva.
Que pequenas!
Que ínfimas!
Que insignificantes partículas!
Azuis...
Nesse dia - mais tarde sem chuva -
esses dois cúmplices calculistas
planejaram um ato de fé ambiciosa
e se organizaram cautelosos
na estrutura simples de um botão:
Natural,
contente de si
e palpitante ao desabrochar
assim...
E tudo começou
por duas esferas azuis,
de entre pétalas de borboleta,
pintando aqui e acolá
flores.
de entre pétalas de borboleta" (Ferreira Gullar)
um átomo cedeu-se a outro
numa calma manhã de chuva.
Que pequenas!
Que ínfimas!
Que insignificantes partículas!
Azuis...
Nesse dia - mais tarde sem chuva -
esses dois cúmplices calculistas
planejaram um ato de fé ambiciosa
e se organizaram cautelosos
na estrutura simples de um botão:
Natural,
contente de si
e palpitante ao desabrochar
assim...
E tudo começou
por duas esferas azuis,
de entre pétalas de borboleta,
pintando aqui e acolá
flores.
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